terça-feira, 17 de agosto de 2010

A mulher é amada e odiada ao mesmo tempo.

Tem preconceitos e coisas que se pensa sobre a mulher que é coisa do século passado. Ser mulher, muitas vezes, é aguentar piadinhas sem graça e ofensivas sobre elas e ter que “engolir”.

O mercado de trabalho é problemático para a mulher. Ganhamos o mesmo que os homens e recebemos menos por isso. Eu estou na área que talvez é a mais preconceituosa em relação às mulheres. A informática é altamente machista.

Ninguém respeita a fila do banco para mulher grávida. Já cheguei a ouvir ofensa de quem estava na fila quando uma grávida passa a frente. Poxa, carregar um bebê na barriga por nove meses é um saco. :-( Pegar fila, ainda, é um sufoco.

Os canais de TV para homens só tem mulher pelada, futebol e luta livre. Os canais para mulher tem culinária, decoração, limpeza. Como se toda mulher fosse destinada a pilotar um fogão em vez de pilotar uma carreira, ou um banco acadêmico.

É. Ser mulher não é nada fácil.

Porém, tem o seu lado bom. Quem aguenta sustentar uma casa, trabalhar, estudar e ainda se cuidar? Quem é forte, batalhadora e dedicada, de corpo e alma, às pessoas ao seu redor?

Na Mitologia Grega, a mulher era vista como caçadora, intelectual, mãe. Diferentemente da sociedade grega, claro, mas nem tudo é perfeito.

Quem tem coragem de enfrentar um governo, como as mães da Praça de Maio, ou as mulheres que morreram num 8 de março ao serem incendiadas dentro de uma fábrica porque lutavam por condições de igualdade?

Quem agora pode ficar par a par com um homem em cargos executivos? Quantas presidentes de corporações irão surgir, ou que já existem? Lembrem-se que a CEO da HP foi uma mulher por muito tempo (Carly Fiorina).

Evita Perón levou a Argentina a acreditar mais nela mesma. Pena que seu destino foi tão triste. Mulheres como Margareth Thatcher mandaram por muito tempo. Tivemos governadoras eleitas, como no Rio Grande do Sul, por exemplo. E uma candidata à Presidência da República.

As mulheres estão conquistando seu espaço, embora há muito a se lutar ainda por uma sociedade mais igualitária, justa e dividida igualmente. A educação dada ainda é predominantemente machista. Resta a nós provarmos nosso valor, ainda que sabemos que esse é um processo demorado e que nos remete à séculos de machismo e superioridade masculina.

O homem tem que perceber que a mulher é sua companheira, não sua inimiga.

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